17 de mai. de 2017

Estranho jeito de amar



Sei que estranhamente nada sei!

Não sei porque presto tanta atenção em coisas insignificantes e amo surpresas inesperadas, faço de tudo para agradar, mas sem querer ou sem motivo aparente ataco as pessoas que amo, fazendo com que elas se afastem de mim por tempo indeterminado.
Se eu te ataquei, me perdoa... devo te amar.

E esse estranho jeito me coloca em muitas ciladas.
As vezes minto pra razão, outras vezes para o coração e assim vou levando a vida aos trancos e barrancos, sendo atordoada por minhas idéias cheias de ideais nada lógicos e racionais, sou um poço de surpresas, como diz a música dos Raimundos "complicada e perfeitinha..."

Não que eu seja perfeita em toda a minha imperfeição, mas também não sou tão complicada na descomplicação que vivo, cheia de regras, cheia de linhas tênues que eu mesma acabo quase caindo da separação que há entre elas.

Uma vez, um amigo me disse que eu tenho uma regra até para não ter regras e que eu sou metódica demais, já ouvi tanta gente falando coisas a meu respeito que não sei se ainda me importo com a quantidade de rótulos que recebo.

O fato é que em todo tempo,  estranhamente.
E sou grossa com quem amo, não sei fazer as coisas com jeitinho. Fico brava com pouco e feliz com menos ainda. Não tenho medo de ir até o fim, mas morro de medo do fim e pra não me magoar, acabo agindo com esse estranho jeito de amar, que nem sempre adianta, mas me mantém de pé!


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